quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Operários do Maracanã entram em greve


 

Cerca de 1.500 trabalhadores cruzaram os braços, atrasando o cronograma das obras do estádio que vai sediar a final da Copa de 2014

A reforma do estádio do Maracanã, que receberá a final da Copa do Mundo de 2014, enfrenta mais um percalço na série de problemas que contribuem para o atraso da obra. Cerca de 1.500 trabalhadores do consórcio formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutiérrez e Delta entraram em greve na manhã desta quarta-feira. Eles reivindicam benefícios como plano de saúde e cesta básica. Um acidente com um operário teria sido o estopim para o movimento. Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada, o homem, não identificado, foi levado para o Hospital Souza Aguiar e passa bem.

Representantes do sindicato estão no Maracanã, conversando com trabalhadores e empregadores. A secretaria estadual de Obras alega que não tem ingerência sobre as negociações entre operários e construtoras.

A reforma do Maracanã começou no final de agosto de 2010, com cerca de um mês de atraso em relação ao calendário da Fifa. Durante a obra, foi identificado um problema estrutural na cobertura do estádio, que precisou ser totalmente substituída. A mudança no projeto foi a principal justificativa para reajustar o orçamento inicial, que saltou de 705 milhões de reais para 956,7 milhões de reais. Com uma
revisão posterior, o valor fechou em 931,9 milhões de reais.

O Ministério Público Federal também tentou interromper a reforma, alegando que a alteração na cobertura do estádio descaractezaria um bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A Justiça Federal, no entanto,
negou o pedido de liminar.

fonte: Revista Veja

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