Sobre 1º trimestre, setor de serviços registrou maior expansão.
Na comparação com o 2º trimestre de 2010, PIB teve avanço de 3,1%.
A economia brasileira cresceu 0,8% no segundo trimestre de 2011 sobre os três primeiros meses deste ano, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (2). O Produto Interno Bruto (PIB), em valores correntes, chegou a R$ 1,02 trilhão no período.
No segundo trimestre, o destaque ficou com o setor de serviços, que mostrou crescimento de 0,8%, seguido pela indústria, 0,2%. Já a agropecuária recuou 0,1%.
No primeiro trimestre, a expansão da economia fora de 1,2% sobre os três meses anteriores, segundo revisão do IBGE. Na divulgação de junho, o número anunciado fora 1,3%.
“Olhando todas as taxas, a gente vê que houve uma desaceleração do crescimento. Continuamos crescendo, porém mais devagar”, disse Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. "O setor agropecuário e a indústria puxaram o PIB para baixo, desacelerando em relação ao primeiro trimestre.”
Olhando todas as taxas, a gente vê que houve uma desaceleração do crescimento. Continuamos crescendo, porém mais devagar"
Rebeca de La Rocque Palis, gerente do IBGE
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 3,1%, com destaque partindo também do setor de serviços, com alta de 3,4% e, na sequência, aparece a indústria, com crescimento de 1,7%. Agropecuária não mostrou variação.
No primeiro semestre, a economia brasileira teve expansão de 3,6%, segundo o IBGE.
Segundo divulgou o Banco Central em 17 de agosto, o nível de atividade econômica do país, indicador considerado a 'prévia do PIB', crescera 0,69% no segundo trimestre deste ano. Apesar da expansão, houve desaceleração na comparação com o trimestre anterior, quando foi registrado um aumento de 1,13% frente aos três últimos meses de 2010, de acordo com dados da autoridade monetária.
Taxa de investimento
No segundo trimestre, a taxa de investimento no segundo trimestre de 2011 foi de 17,8% do PIB, de acordo com o IBGE. O número ficou abaixo do verificado no segundo trimestre de 2010, quando a taxa ficara em 18,2%. Quanto à poupança, a taxa atingiu 18,1%, contra 17,8% no segundo trimestre do ano passado.
Os destaques em cada setor
No setor de serviços, que teve a maior expansão entre os três analisados pelo IBGE no segundo trimestre, em relação ao anterior, os maiores resultados partiram de serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%).
"A gente vem vendo um crescimento muito grande nessa área, que não sofre muito com as turbulências”, comentou Rebeca, referindo-se ao resultado do crescimento de 1,9% dos serviços de informação.
De acordo com a gerente do IBGE, o PIB continua sendo puxado para cima pela demanda interna, tanto pelo consumo da família, quanto do governo.
Na indústria (0,2%), o destaque ficou com a indústria extrativa, que cresceu 2,2%. Já a indústria de transformação não teve nenhuma variação neste trimestre.
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, dentro do setor de serviços, que também teve a maior expansão, os serviços de informação registraram o maior crescimento, de 5,5%. Segundo o IBGE, também tiveram resultados positivos as atividades relacionadas a comércio (4,9%), a intermediação financeira e seguros (4,5%) e a transporte, armazenagem e correio (3,5%).
Quanto à indústria, todas as atividades pesquisadas cresceram menos. Depois de crescer 5,2% no trimestre anterior, a construção civil teve alta de 2,1% nesta apuração.
Consumo das famílias
Em relação aos componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo aumentou 1,7% no segundo trimestre de 2011, contra alta de 0,7% no trimestre anterior. A despesa de consumo das famílias voltou a acelerar, crescendo 1%. Já a despesa de consumo da administração pública aumentou mais, 1,2%.
Exportações e importações de bens e serviços subiram 2,3% e 6,1%, respectivamente sobre o trimestre imediatamente anterior.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a formação bruta de capital fixo aumentou 5,9% e o consumo das famílias subiu 5,5%. Nesse tipo de comparação, a despesa da administração pública cresceu 2,5%.
De acordo com o IBGE, nessa comparação, as exportações cresceram 6,0% e as importações (de bens e serviços), 14,6%. "A valorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das importações. Os produtos da pauta de importação que mais contribuíram para esse resultado foram máquinas e equipamentos; indústria automotiva; minerais não metálicos; produtos químicos; e têxteis e vestuário", diz o instituto, por meio de nota.
"O PIB continua sendo puxado para cima pela demanda interna, tanto pelo consumo da família, quanto do governo", disse a gerente.
No segundo trimestre, o destaque ficou com o setor de serviços, que mostrou crescimento de 0,8%, seguido pela indústria, 0,2%. Já a agropecuária recuou 0,1%.
No primeiro trimestre, a expansão da economia fora de 1,2% sobre os três meses anteriores, segundo revisão do IBGE. Na divulgação de junho, o número anunciado fora 1,3%.
“Olhando todas as taxas, a gente vê que houve uma desaceleração do crescimento. Continuamos crescendo, porém mais devagar”, disse Rebeca de La Rocque Palis, gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE. "O setor agropecuário e a indústria puxaram o PIB para baixo, desacelerando em relação ao primeiro trimestre.”
Olhando todas as taxas, a gente vê que houve uma desaceleração do crescimento. Continuamos crescendo, porém mais devagar"
Rebeca de La Rocque Palis, gerente do IBGE
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, o PIB cresceu 3,1%, com destaque partindo também do setor de serviços, com alta de 3,4% e, na sequência, aparece a indústria, com crescimento de 1,7%. Agropecuária não mostrou variação.
No primeiro semestre, a economia brasileira teve expansão de 3,6%, segundo o IBGE.
Segundo divulgou o Banco Central em 17 de agosto, o nível de atividade econômica do país, indicador considerado a 'prévia do PIB', crescera 0,69% no segundo trimestre deste ano. Apesar da expansão, houve desaceleração na comparação com o trimestre anterior, quando foi registrado um aumento de 1,13% frente aos três últimos meses de 2010, de acordo com dados da autoridade monetária.
Taxa de investimento
No segundo trimestre, a taxa de investimento no segundo trimestre de 2011 foi de 17,8% do PIB, de acordo com o IBGE. O número ficou abaixo do verificado no segundo trimestre de 2010, quando a taxa ficara em 18,2%. Quanto à poupança, a taxa atingiu 18,1%, contra 17,8% no segundo trimestre do ano passado.
Os destaques em cada setor
No setor de serviços, que teve a maior expansão entre os três analisados pelo IBGE no segundo trimestre, em relação ao anterior, os maiores resultados partiram de serviços de informação (1,9%), intermediação financeira e seguros (1,6%) e comércio (1,1%).
"A gente vem vendo um crescimento muito grande nessa área, que não sofre muito com as turbulências”, comentou Rebeca, referindo-se ao resultado do crescimento de 1,9% dos serviços de informação.
De acordo com a gerente do IBGE, o PIB continua sendo puxado para cima pela demanda interna, tanto pelo consumo da família, quanto do governo.
Na indústria (0,2%), o destaque ficou com a indústria extrativa, que cresceu 2,2%. Já a indústria de transformação não teve nenhuma variação neste trimestre.
Na comparação com o segundo trimestre do ano anterior, dentro do setor de serviços, que também teve a maior expansão, os serviços de informação registraram o maior crescimento, de 5,5%. Segundo o IBGE, também tiveram resultados positivos as atividades relacionadas a comércio (4,9%), a intermediação financeira e seguros (4,5%) e a transporte, armazenagem e correio (3,5%).
Quanto à indústria, todas as atividades pesquisadas cresceram menos. Depois de crescer 5,2% no trimestre anterior, a construção civil teve alta de 2,1% nesta apuração.
Consumo das famílias
Em relação aos componentes da demanda interna, a formação bruta de capital fixo aumentou 1,7% no segundo trimestre de 2011, contra alta de 0,7% no trimestre anterior. A despesa de consumo das famílias voltou a acelerar, crescendo 1%. Já a despesa de consumo da administração pública aumentou mais, 1,2%.
Exportações e importações de bens e serviços subiram 2,3% e 6,1%, respectivamente sobre o trimestre imediatamente anterior.
Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a formação bruta de capital fixo aumentou 5,9% e o consumo das famílias subiu 5,5%. Nesse tipo de comparação, a despesa da administração pública cresceu 2,5%.
De acordo com o IBGE, nessa comparação, as exportações cresceram 6,0% e as importações (de bens e serviços), 14,6%. "A valorização cambial ajuda a explicar o maior crescimento relativo das importações. Os produtos da pauta de importação que mais contribuíram para esse resultado foram máquinas e equipamentos; indústria automotiva; minerais não metálicos; produtos químicos; e têxteis e vestuário", diz o instituto, por meio de nota.
"O PIB continua sendo puxado para cima pela demanda interna, tanto pelo consumo da família, quanto do governo", disse a gerente.
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