Vaja na íntegra a matéria publicada pelo portal de notícias Paraiba.com.br no dia 04 de junho de 2011.
Sargento da PM é ameaçado de morte por sair em defesa da sociedade; ameaças vêm do presídio
04/06/2011 | 08h53min
A disposição e a coragem em usar os meios de comunicação para sair em defesa da sociedade e denunciar a violência e a ação da bandidagem que age principalmente na região metropolitana de João Pessoa está custando caro para o sargento reformado da Polícia Militar da Paraíba João Maria Gomes Coelho, popularmente conhecido por Sargento Coelho, que mora e Mangabeira.
Praticamente todos os dias o militar liga para emissoras de rádio da Capital para denunciar a violência e a ação da bandidagem que age dentro e fora dos presídios. Uma das denúncias feitas nos últimos dias pelo sargento foi quando ele ligou para um programa de rádio do Sistema Arapuan de Comunicação e disse que um grupo de bandidos estava se preparando para invadir uma escola em Mangabeira e assassinar duas jovens.
Antes que ação acontecesse, o militar avisou a Polícia Militar que abortou o plano dos bandidos e por causa disso o sargento foi ameaçado de morte. De acordo com Coelho as ameaças são do presidiário identificado por “Fan” que cumpre pena no presídio PB-I que cumpre por assassinato, assalto e tráfico de drogas.
De acordo com o sargento, ao saber que o seu plano tinha sido interrompido, o presidiário “Fan” passou a ameaçá-lo. A primeira ameaça foi por meio de uma ligação onde na manhã do dia seguinte a denúncia o apenado mandou o recado dizendo que o policial calasse a boca, pois estava falando de mais.
A segunda ameaça foi por volta das 13 horas do mesmo dia quando o sargento, ao retornar da escola onde trabalha, encontrou uma cápsula de pistola .40 deflagrada dentro da caixa dos correios de sua casa. Logo em seguida uma mulher quem tem parentes presos no PB-I avisou ao sargento que ele tivesse mais cuidado e ficasse de “orelha em pé” porque “Fan” não estava gostando muito dele.
De acordo com sargento Coelho “Fan” foi quem mandou de dentro do presídio assassinar o cabo Júnior que foi executado a tiros na porta de sua casa nas proximidades da Igreja Nossa Senhora das Dores, no conjunto Cidade Verde I.
Mesmo com todas essas ameaças e sabendo que a sua vida está em jogo, o sargento Coelho afirmou que não vai se calar. “Sei que estou com a minha vida social limitada, mas como sou devoto de Nossa Senhora da Penha, só quem vai e pode tirar minha vida é nosso senhor Jesus Cristo e essas ameaças só servem para me encorajar e dar forças para continuar com a minha luta de combate a criminalidade e por uma sociedade livre da violência.
Por causa dessas ameaças, no dia 27 de maio o sargento Coelho prestou um Boletim de Ocorrências ao delegado Manoel Idalino na Delegacia de Mangabeira e vai levar o caso ao conhecimento do Ministério Público. “Estou pleiteando uma audiência com o procurador geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle”, adiantou o militar.
Com 33 anos na Polícia Militar, sendo 30 na ativa, o sargento Coelho se mostrou revoltado com ação de apenados que mesmo dentro dos presídios têm regalias que o cidadão de bem que paga seus impostos não tem. “Lá dentro dos presídios esses bandidos têm celular e outras benesses, agem com a conivência dos diretores das unidades prisionais e por isso se sentem no direito de ameaçar as pessoas de bem”, desabafou o militar.
Praticamente todos os dias o militar liga para emissoras de rádio da Capital para denunciar a violência e a ação da bandidagem que age dentro e fora dos presídios. Uma das denúncias feitas nos últimos dias pelo sargento foi quando ele ligou para um programa de rádio do Sistema Arapuan de Comunicação e disse que um grupo de bandidos estava se preparando para invadir uma escola em Mangabeira e assassinar duas jovens.
Antes que ação acontecesse, o militar avisou a Polícia Militar que abortou o plano dos bandidos e por causa disso o sargento foi ameaçado de morte. De acordo com Coelho as ameaças são do presidiário identificado por “Fan” que cumpre pena no presídio PB-I que cumpre por assassinato, assalto e tráfico de drogas.
De acordo com o sargento, ao saber que o seu plano tinha sido interrompido, o presidiário “Fan” passou a ameaçá-lo. A primeira ameaça foi por meio de uma ligação onde na manhã do dia seguinte a denúncia o apenado mandou o recado dizendo que o policial calasse a boca, pois estava falando de mais.
A segunda ameaça foi por volta das 13 horas do mesmo dia quando o sargento, ao retornar da escola onde trabalha, encontrou uma cápsula de pistola .40 deflagrada dentro da caixa dos correios de sua casa. Logo em seguida uma mulher quem tem parentes presos no PB-I avisou ao sargento que ele tivesse mais cuidado e ficasse de “orelha em pé” porque “Fan” não estava gostando muito dele.
De acordo com sargento Coelho “Fan” foi quem mandou de dentro do presídio assassinar o cabo Júnior que foi executado a tiros na porta de sua casa nas proximidades da Igreja Nossa Senhora das Dores, no conjunto Cidade Verde I.
Mesmo com todas essas ameaças e sabendo que a sua vida está em jogo, o sargento Coelho afirmou que não vai se calar. “Sei que estou com a minha vida social limitada, mas como sou devoto de Nossa Senhora da Penha, só quem vai e pode tirar minha vida é nosso senhor Jesus Cristo e essas ameaças só servem para me encorajar e dar forças para continuar com a minha luta de combate a criminalidade e por uma sociedade livre da violência.
Por causa dessas ameaças, no dia 27 de maio o sargento Coelho prestou um Boletim de Ocorrências ao delegado Manoel Idalino na Delegacia de Mangabeira e vai levar o caso ao conhecimento do Ministério Público. “Estou pleiteando uma audiência com o procurador geral de Justiça da Paraíba, Oswaldo Trigueiro do Valle”, adiantou o militar.
Com 33 anos na Polícia Militar, sendo 30 na ativa, o sargento Coelho se mostrou revoltado com ação de apenados que mesmo dentro dos presídios têm regalias que o cidadão de bem que paga seus impostos não tem. “Lá dentro dos presídios esses bandidos têm celular e outras benesses, agem com a conivência dos diretores das unidades prisionais e por isso se sentem no direito de ameaçar as pessoas de bem”, desabafou o militar.
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