sábado, 16 de julho de 2011

O DELTA DO RIO PARNAÍBA

Visto de cima, o encontro do Rio Parnaíba com o Oceano Atlântico lembra um quebra- cabeça gigante: basta imaginar que cada peça seja uma de suas 73 ilhas. Embaixo, é preciso decifrar os caminhos das águas para navegar com segurança, não se perder nos igarapés e evitar encalhar em um banco de areia. O aviso faz sentido. Os mais remotos relatos dessa região, ainda selvagem, devem-se ao português Nicolau de Resende, salvo de um naufrágio pelos índios tabajaras em 1571.
 

Além da cordialidade da tribo, Resende deixou registrada em suas anotações a descoberta de um acidente hidrográfico raro: a foz do Parnaíba, na forma de delta ( a Quarta grega, representada por um triângulo ), que se divide em cinco ramificações ou braços e dá origem ao único delta em mar aberto. A foz do Mississipi, rio que nasce em território americano, também tem a forma de delta, mas ocorre em mar fechado: no Golfo do México. Outros que se assemelham ao do Parnaíba são a foz doRio Nilo, na África, e a do Mekong, na Ásia. Os demais rios oceânicos desembocam direto no mar e, a exemplo do Rio Amazonas, formam estuários – que é outro tipo de foz, mais estreita.

Edilson Morais Brito é o responsável pelo desbravamento turístico em todo o Delta do Rio Parnaíba. É o que se poderia chamar de versão atual do primeiro desbravador, Nicolau de Rezende, navegante que descobriu o Delta do Rio Parnaíba por volta do século XV e que teria sido primeiro homem civilizado a percorrer os caminhos do delta. Mas com uma visão empreendedora e voltada para o turismo ecológico esta primazia coube a Edilson Morais Brito, no ano de 1991 apos a reforma do Porto das Barcas em Parnaíba Piauí fundar a agência Moraes Brito Viagens e Turismo. Sua ânsia por descobertas e aventuras o fez criar vários roteiros nas centenas de igarapés que recortam a paisagem selvagem e virgem. Por entre ilhas e ilhotas Morais Brito singrou as águas do Delta do Rio Parnaíba em roteiros desconhecidos, apresentando para turistas nacionais e estrangeiros e a maravilha vigorosa que são a fauna e a flora, únicas e encantadoras.

Hoje, quase todas as empresas de turismo da região exploram os caminhos do delta traçados por Morais Brito. Os roteiros mais conhecidos que Morais Brito criou são: (Igaraçu ,Canárias ,Igarapé dos Periquitos,Igarapé dos Poldros,Baia do Feijão Bravo,Caiçara,Caju,Melancieira e Tutoia). Foi assim que começou a descoberta turística do Delta do Parnaíba. Morais Brito é conhecido como o desbravador e o pioneiro dos passeios ecológico ao Delta do Parnaíba .

VEJA VIDEO DO DELTA DO PARNAÍBA


O mapa do Delta do rio Parnaíba parece o desenho da palma da mão: o rio se divide em cinco dedos, e suas águas desembocam no oceano por meio dessas cinco bocas.


As cinco bocas do Delta do Parnaíba, no sentido oeste – leste, são barras chamadas Tutóia , Melâncieira ou Carrapato, Caju, Canárias – todas maranhenses – e barra do Rio Igaraçu, que desemboca no município piauiense de Luis Correia, próximo ao Porto Marítimo de Amarração – com prazo incerto para ser concluído.


A área total do delta é estimada em 2700 quilômetros quadrados. Distribuída de forma retangular, tem 90 quilômetros de base – a orla – por 30 quilômetros de largura, onde estão os igarapés, os mangues e as ilhas. No pantanal mato- grossense, 230 000 quilômetros quadrados, cabem 85 deltas do Rio Parnaíba. As 73 ilhas, entre elas as ilhas Grande do Paulino, Caju, Canárias e Santa Isabel, ocupam cerca de 80 000 hectares e são dezesseis vezes maiores que a zona urbana de Teresina. Estima –se que 35% do delta estão em território piauiense. Os outros 65%, no maranhão. As dunas, formadas na região em que as águas do Rio Parnaíba se encontram com o Oceano Atlântico, chegam a atingir 40 metros de altura. Esta é uma das surpreendentes paisagens do conjunto, considerado “uma obra de arte da natureza”, e que começa a atrair turistas de todo o país. A base de apoio para os visitantes é o município de Parnaíba, a 360 quilômetros de Teresina. LEIA MAIS DELTA DO PARNAIBA


Veja vídeo do Delta do Parnaiba: Destino Delta
2007
Delta do Rio Parnaiba

<="" p="">


MAPA DO DELTA


MORAIS BRITO - A MARCA REGISTRADA DO DELTA DO PARNAÍBA.

Reservas - Delta Selvagem


Passeio Tradicional ao Delta do Rio Parnaíba
 
Os passeios ao delta do Parnaíba são realizados em iate ANTARES DELTA com capacidade para 64 passageiros, saída do Porto das Barcas ou porto dos Tatus ás 8:30h retorno aproximadamente entre 15:00 e 16:00h. Durante o passeio você conhece o Rio Parnaíba e sua principal foz, os igarapés o habitat natural dos caranguejos, os povoados de pescadores, praias, as dunas com suas piscinas naturais de água da chuva e a fauna e a flora da região. Temos duas paradas para banho e caminhadas. Preço do passeio R$50,00 por pessoa com direito: almoço, frutas, caranguejada e guia especializado.

Passeio Alternativo 1 ao Delta do Rio Parnaíba

O passeio Alternativo 1 ao Delta do Parnaíba é realizado em lancha rápida para até 05 pessoas. Podemos fazer todas as fozes do Delta:
- Igaraçu - Tempo de passeio - 2:30h - Valor R$ 200,00
- Canárias - Tempo de passeio - 3:30h - Valor R$ 300,00
- Baía do Feijão Bravo -(Igarapé dos Poldros) - Tempo de passeio - 4:00h - Valor R$ 380,00
- Baía do Cajú - Tempo de passeio - 5:00h - Valor R$ 450,00
- Tutóia - Transfer - R$ 550,00

Reservas - Delta Selvagem




Passeio Alternativo 2 ao Delta do Rio Parnaíba


O passeio Alternativo 2 ao Delta do Parnaíba é realizado em barco regional para até 12 pessoas. Podemos fazer todas as fozes do Delta:

- Canárias - Tempo de passeio - 5:00h - Valor R$ 200,00

- Baía do Feijão Bravo -(Igarapé dos Poldros) - Tempo de passeio - 6:00h - Valor R$ 250,00
- Baía do Cajú - Tempo de passeio - 6:00h - Valor R$ 300,00
- Tutóia - Transfer - Direto 5:00h R$ 400,00

Reservas - Delta Selvagem




HISTÓRICO
APA DO DELTA PASSEIOS MANGUEZAL CARANGUEJO-UÇA

 
APA DO DELTA DO PARNAÍBA

Em agosto de 1996 foi criada a Área de Proteção Ambiental (APA) Delta do Parnaíba,pelo decreto S/Nº de 28/08/1996 com uma área de 313.800 ha, com a intenção não só de proteger os recursos hídricos e a mata aluvial, mas também incentivar o turismo ecológico e conscientizar a população da área. A APA vai das cidades de Barroquinha e Chaval, no Ceará, a Tutóia, no Maranhão. Entre as proibições legais estão: - atividades salineiras e industriais poluidoras; - projetos de urbanização, terraplanagem, estradas, canais e atividades agrícolas que alterarem as condições naturais; - atividades que provoquem erosão; - atividades que provoquem matança ou molestamento de espécies raras, principalmente o peixe boi-marinho; - uso de biocidas e fertilizantes; - despejo de efluentes, resíduos ou detritos nos manguezais e cursos d'água; - retirada de areia e material rochoso Principal atividade extrativista, a pesca do caranguejo alcança números impressionantes: entre 80 e 100 toneladas do crustáceo são retirados mensalmente dos mangues do Delta. Uma das ações para seu controle foi a criação de uma Reserva Extrativista Marinha entre as cidades de Araioses (MA) e Ilha Grande (PI), numa área total de 27 mil ha. A reserva é controlada pelo Ibama, que treinou voluntários das comunidades para fiscalizar a pesca em suas áreas. A proibição do uso do cambito (barra de ferro usada para alcançar o caranguejo) não vem sendo respeitada, enquanto as fêmeas já são preservadas pelos pescadores, até porque seu valor comercial é menor que o dos machos. Segundo o Ibama, o ideal é proibir a pesca do caranguejo de janeiro a março, época de desova da espécie. Este período é chamado de ´brincadeira´ ou ´carnaval´ pelos nativos devido à grande agitação dos caranguejos. As plantações de arroz mantidas pelas comunidades ribeirinhas também ameaçam o ecossistema do mangue. Atualmente é proibido desmatar as margens dos rios, mas a prática anterior à lei já derrubou muitas árvores. Para qualquer desmatamento é necessário obter uma autorização especial do Ibama, que só permite atividades no mínimo a 50 metros das margens. Outra ameaça é a caça ilegal de pássaros da região, que são vendidos como fonte de renda complementar para os moradores das ilhas.

A RESEX DO DELTA DO RIO PARNAÍBA

A Reserva Extrativista Marinha do Delta do Rio Parnaíba,criada em 16 de Novembro de 2000, está localizada dentro da APA do Delta, entre os municípios de Ilha grande, no Piauí,Araioses e Água Doce, no Maranhão.

A Resex do Delta do Parnaíba é uma unidade de conservação que tem como objetivo garantir a permanência das poulações extrativistas tradicionais, conciliando a exploração auto-sustentável com a conservação dos recursos naturais renováveis, visando a melhoria das condições da vida dos moradores e trabalhadores da área e do meio ambiente.
HISTÓRICO APA DO DELTA PASSEIOS MANGUEZAL CARANGUEJO-UÇA



CARANGUEJO-UÇA




 
HABITAT/MODO DE VIDA: Os caranguejos geralmente vivem em ambiente marinho, mas muitas espécies têm hábitat dulciaqüícola ou semi- terrestre. São, na sua maioria, animais de vida livre, ocorrendo espécies simbiontes (comensais e parasitas). Vivem em substrato arenoso, areno-lodoso, lodoso ou rochoso, onde rastejam e podem escavar tocas ou refugiar- se entre as fendas, algas, corais e outros organismos. Esses animais, como os outros artrópodos, realizam troca da carapaça (muda ou ecdise) para o crescimento do indivíduo. Ucides cordatus vive em manguezais onde escava tocas no substrato, principalmente lodoso (lama). Durante a maré alta, estes animais permanecem na toca e, quando a maré baixa, saem em busca de alimento. Ucides cordatus realiza uma "andada" para reprodução que geralmente ocorre nos meses de dezembro a março, e uma para muda, entre setembro e novembro. Constantemente ouve-se falar que os caranguejos estão magros nos meses com "r" e gordos nos meses sem "r". Isto se dá pelo fato dos meses com "r" coincidirem com o pico de alimentação e engorda e os meses sem "r", com o período da muda, momentos em que os animais gastam muita energia e não se alimentam. Eles não se expõem, no período após a muda, quando seu exoesqueleto ainda não se encontra enrijecido, para enfrentar os predadores.

ASPECTOS MORFOLÓGICOS: Os caranguejos caracterizam-se pela presença de uma carapaça calcária e dez apêndices articulados, ou seja, com juntas moles. Dois dos apêndices terminam em pinça, sendo chamados quelípodos. Ucides cordatus apresenta carapaça inflada lateralmente, com coloração que varia entre o azul, verde, amarelo e branco. Os machos desta espécie podem alcançar cerca de 70 e 89mm de comprimento e largura da carapaça, respectivamente, e as fêmeas 54,5 e 65mm.

DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA: Mundial: Atlântico Ocidental - da Flórida até o Brasil (do Pará até Santa Catarina) No Estado: Todos os manguezais da costa do Piauí(Delta do Rio Parnaíba)


HÁBITOS ALIMENTARES: A maioria dos caranguejos são onívoros, isto é, alimentam-se de vegetais, animais e matéria orgânica em decomposição. Ucides cordatus alimenta-se provavelmente de fungos que crescem nas folhas de mangue, após estas serem transportadas para o interior das tocas.


REPRODUÇÃO: O caranguejo-uçá é uma espécie dióica, ou seja, possui sexos separados, e apresentam dimorfismo sexual: os machos possuem abdome em forma de "t" invertido e as fêmeas, abdome arredondado. No Delta do Parnaíba, o período de reprodução do caranguejo-uçá dá-se entre os meses de Janeiro a Março, quando acontece a "andada", onde machos e fêmeas saem de suas tocas para a cópula. Os espermatozóides são armazenados no receptáculo seminal da fêmea, que libera seus óvulos, ocorrendo então a fecundação. Os ovos são incubados pela fêmea no abdome, quando posteriormente saem pequenas larvas, denominadas zoeas. O caranguejo-uçá fica adulto entre o 3º e 4º ano de vida.

CADEIA ALIMENTAR Os caranguejos são importantes para a cadeia alimentar do manguezal. Ao se alimentarem, eles picam e trituram as folhas maduras caídas, permitindo que animais menores se alimentem também. O caranguejo-uça (Ucides cordatus) possui cor variando do amarelo-acastanhado ao azul. Tem dez pernas de cor arroxeada, com pêlos. O primeiro par de patas é bem desenvolvido e forte, terminando numa garra ou pinça (puã), servindo para alimentação, defesa e atração da fêmea. Vive no interior do manguezal, em locais sombreados e lamacentos, cavando tocas. O guaiamum (Cardisoma guanhumi) possui cor azulada ou acizentada. As puãs são esbranquiçadas, sem pêlos nas pernas. Vive nas bordas do manguezal cavando suas tocas em locais secos e arenosos, próximos à água. 
Manguezal

O ecossistema manguezal existente na região do Delta do Rio Parnaíba é um dos mais preservados do mundo, com arvores de mangue vermelho ( Rhizophora mangle ) chegando medir até 30 metros de altura.

O manguezal e considerado como um berçário biológico porque e nele que as espécies vivem, reproduzem e se alimentam. Veja alguns animais, aves e crustáceos e moluscos existentes no manguezal do Delta do Rio Parnaíba: macacos, jacarés, raposas, garças,guarás, martim pescador, pica-pau, xexéu, caranguejos e ostras.

O manguezal é considerado um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marinho. Característico de regiões tropicais e subtropicais,está sujeito ao regime das marés, dominado por espécies vegetais típicas, às quais se associam a outros componentes vegetais e animais. O ecossistema manguezal está associado às margens de baías, enseadas, barras, desembocaduras de rios, lagunas e reentrâncias costeiras, onde haja encontro de águas de rios com a do mar, ou diretamente expostos à linha da costa. A cobertura vegetal, ao contrário do que acontece nas praias arenosas e nas dunas, instala-se em substratos de vasa de formação recente, de pequena declividade, sob a ação diária das marés de água salgada ou, pelo menos, salobra. A riqueza biológica dos ecossistemas costeiros faz com que essas áreas sejam os grandes "berçários" naturais, tanto para as espécies características desses ambientes, como para peixes e outros animais que migram para as áreas costeiras durante, pelo menos, uma fase do ciclo de sua vida.

LOCALIZAÇÃO DOS MANGUEZAIS NO BRASIL No mundo existem cerca de 162.000 Km2 manguezais. No Brasil existem cerca de 25.000 Km2 manguezais. No DELTA DO PARNAÍBA existem cerca de 2700 Km2 manguezais. No Brasil, existem cerca de 25.000 quilômetros quadrados de florestas de mangue, que representam mais de 12% dos manguezais do mundo inteiro. Os manguezais estão distribuídos desde o Amapá até Laguna, em Santa Catarina, no litoral brasileiro.

VEGETAÇÃO Os manguezais são encontrados ao longo de todo o litoral, sendo constituídos pelas principais espécies de mangue: Rhizophora mangle (mangue vermelho) Laguncularia racemosa (mangue branco) Avicennia sp (mangue preto, canoé) Conocarpus erectus (mangue de botão) A espécie Laguncularia racemosa, merece destaque por ser a única espécie típica de mangue encontrada no Arquipélago de Fernando Noronha, no único manguezal na Baía do Sueste.

 
FAUNA A fauna dos manguezais representa significativa fonte de alimentos para as populações humanas. Os estoques de peixes, moluscos e crustáceos apresentam expressiva biomassa, constituindo excelentes fontes de proteína animal de alto valor nutricional. Os recursos pesqueiros são considerados como indispensáveis à subsistência das populações tradicionais da zona costeira.

IMPORTÂNCIA DOS MANGUEZAIS · Desempenha importante papel como exportador de matéria orgânica para o estuário, contribuindo para produtividade primária na zona costeira. · É no mangue que peixes, moluscos e crustáceos encontram as condições ideais para reprodução, berçário, criadouro e abrigo para várias espécies de fauna aquática e terrestre, de valor ecológico e econômico. · Os mangues produzem mais de 95% do alimento que o homem captura do mar. · Sua manutenção é vital para a subsistência das comunidades pesqueiras que vivem em seu entorno. · A vegetação de mangue serve para fixar as terras, impedindo assim a erosão e ao mesmo tempo estabilizando a costa. · As raízes do mangue funcionam como filtros na retenção dos sedimentos. Constitui importante banco genético para a recuperação de áreas degradadas

UTILIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DOS MANGUEZAIS · Muitas atividades podem ser desenvolvidas no manguezal sem lhe causar prejuízos ou danos, entre elas: Pesca esportiva e de subsistência, evitando a sobrepesca, a pesca de pós - larva, juvenis e de fêmeas ovadas. · Cultivo de ostras. · Cultivo de plantas ornamentais (orquídeas e bromélias). · Criação de abelhas para a produção de mel. Desenvolvimento de atividades turísticas, recreativas, educacionais e pesquisa cientifica.

IMPACTOS AMBIENTAIS EM ÁREAS DE MANGUEZAL Os principais fatores que causam alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do manguezal são: · Aterro e Desmatamento · Queimadas · Deposição de lixo · Lançamento de esgoto · Lançamentos de efluentes industriais · Dragagens · Construções de marinas · Pesca predatória.

PROTEÇÃO LEGAL DOS MANGUEZAIS O manguezal, ecossistema bem representado ao longo do litoral brasileiro, é considerado, no Brasil, como de preservação permanente, incluído em diversos dispositivos constitucionais (Constituição Federal e Constituições Estaduais) e infraconstitucionais ( leis, decretos, resoluções, convenções). A observação desses instrumentos legais impõe uma série de ordenações do uso e/ou de ações em áreas de manguezal (Schaeffer- Novelli,1994). · Constituição Federal de 1988, artigo 225. · Lei Federal nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente. · Código Florestal – Lei nº 4.771/1965. · Lei Federal Nº 7.661/98, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro. · Lei Estadual nº 9.931/1986 - Proteção das Áreas Estuarinas. · Resolução CONAMA nº 04/1985. Decreto Federal nº 750/93, que dispõe sobre o corte, a exploração, a supressão de vegetação primária ou nos estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica.

Propágulo de Rizophora mangle Os propágulos possuem a função de propagar a espécie, ou seja, são estruturas adaptadas para garantir o sucesso na disperção de algumas plantas de mangue. A sua morfologia e histologia garantem o seu posicionamento na vertical, quando cai da árvore, com o botão vegetativo para cima. Isto se deve ao fato de que sua parte inferior, onde irão se desenvolver as raízes, ser mais pesada, fazendo com que simplesmente a força da gravidade atue no seu posicionamento.

Mapa do Delta do Parnaíba






Nenhum comentário:

Postar um comentário