Vítima foi abordada em escada da Estação Sacomã, na Zona Sul da capital.
Ataque aconteceu por volta de 9h20 da terça-feira (19).
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo divulgou na noite desta quinta-feira (21) imagens do homem suspeito de ter atacado uma mulher dentro da estação do Metrô Sacomã, na Zona Sul de São Paulo. O ataque à autônoma Ana Claudia, de 34 anos, ocorreu na manhã de terça-feira (19), por volta das 9h20.
As imagens mostram o suspeito circulando pela estação. A vítima passa por ele, pede informação e sobe uma escada acompanhada pelo suspeito. O suspeito vai atrás da mulher e, segundos depois, ela desce as escadas correndo.
Ana Claudia disse que o suspeito chegou a tirar a parte inferior de sua roupa em uma escada escondida na estação. Mas ela conseguiu escapar.
Ana Cláudia mostra o boletim de ocorrência feito
após o ataque. (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Ana Claudia havia acabado de entrar na estação pela entrada da Rua Bom Pastor e procurou alguém para pedir informações sobre qual sentido pegar para ir até a Estação Ana Rosa. O homem apontou uma escada que fica ao lado do elevador para deficientes da estação. A autônoma contou ter subido os degraus antes de ser abordada pelo mesmo homem.
Ana Claudia foi encaminhada para a sala da segurança da estação, onde recebeu assistência e foi encaminhada para a Delegacia do Metropolitano, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para registrar a ocorrência.
Falta de segurança
A autônoma resolveu divulgar seu caso para que outras pessoas fiquem mais atentas e para que o Metrô tome alguma providência em relação à segurança na estação. “Se ele tentou comigo, se a vontade dele é essa, ele vai tentar com outras pessoas. Eu não aceito essa situação de passar uma propaganda na televisão de que a Estação Sacomã é uma das mais novas, mais modernas, totalmente segura, e acontecer um negócio desses”, disse ela.
O caso foi registrado como ato obsceno, lesão corporal e ameaça. Mesmo sem lesões aparentes, ela relatou sentir dores nesta quarta. “Eu estou totalmente destruída. Acordei com as pernas parecendo que levei muitos chutes, não sei se ele me chutou na hora. Os braços todos doloridos, a coluna parece que está fora do lugar, acho que eu devo ter feito uma força descomunal para conseguir escapar.”
Em nota, o Metrô disse que "recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário do Metrô para as providências cabíveis. Essa comunicação pode ser feita pessoalmente ou via SMS-Denúncia (7333-2252), que funciona 24h por dia". "O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes", completa. A segurança no local também será reforçada, segundo a companhia.
Abusos
Em abril, uma supervisora de vendas de 26 anos disse ter sido vítima de violência sexual dentro de um vagão da Linha 2-Verde do Metrô, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ela seguia no sentido Vila Madalena quando teria ocorrido a agressão, entre as estações Paraíso e Brigadeiro. O Metrô afirmou não ter registrado nenhuma ocorrência contra “a dignidade sexual de usuário” na data.
Em reportagem publicado em abril deste ano, o G1 revelou que trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) registram, em média, seis ocorrências de atentado ao pudor por mês. São em média três casos por mês no Metrô e outros três nas seis linhas da CPTM. O Metrô disse que seguranças uniformizados e à paisana circulam inclusive nos vagões para coibir atitudes irregulares.
As imagens mostram o suspeito circulando pela estação. A vítima passa por ele, pede informação e sobe uma escada acompanhada pelo suspeito. O suspeito vai atrás da mulher e, segundos depois, ela desce as escadas correndo.
Ana Claudia disse que o suspeito chegou a tirar a parte inferior de sua roupa em uma escada escondida na estação. Mas ela conseguiu escapar.
Ana Cláudia mostra o boletim de ocorrência feito
após o ataque. (Foto: Juliana Cardilli/G1)
Ana Claudia havia acabado de entrar na estação pela entrada da Rua Bom Pastor e procurou alguém para pedir informações sobre qual sentido pegar para ir até a Estação Ana Rosa. O homem apontou uma escada que fica ao lado do elevador para deficientes da estação. A autônoma contou ter subido os degraus antes de ser abordada pelo mesmo homem.
Ana Claudia foi encaminhada para a sala da segurança da estação, onde recebeu assistência e foi encaminhada para a Delegacia do Metropolitano, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, para registrar a ocorrência.
Falta de segurança
A autônoma resolveu divulgar seu caso para que outras pessoas fiquem mais atentas e para que o Metrô tome alguma providência em relação à segurança na estação. “Se ele tentou comigo, se a vontade dele é essa, ele vai tentar com outras pessoas. Eu não aceito essa situação de passar uma propaganda na televisão de que a Estação Sacomã é uma das mais novas, mais modernas, totalmente segura, e acontecer um negócio desses”, disse ela.
O caso foi registrado como ato obsceno, lesão corporal e ameaça. Mesmo sem lesões aparentes, ela relatou sentir dores nesta quarta. “Eu estou totalmente destruída. Acordei com as pernas parecendo que levei muitos chutes, não sei se ele me chutou na hora. Os braços todos doloridos, a coluna parece que está fora do lugar, acho que eu devo ter feito uma força descomunal para conseguir escapar.”
Em nota, o Metrô disse que "recomenda que qualquer comportamento inadequado percebido pelos passageiros seja imediatamente comunicado a um funcionário do Metrô para as providências cabíveis. Essa comunicação pode ser feita pessoalmente ou via SMS-Denúncia (7333-2252), que funciona 24h por dia". "O serviço SMS garante total anonimato aos denunciantes", completa. A segurança no local também será reforçada, segundo a companhia.
Abusos
Em abril, uma supervisora de vendas de 26 anos disse ter sido vítima de violência sexual dentro de um vagão da Linha 2-Verde do Metrô, de acordo com boletim de ocorrência registrado no 78º Distrito Policial, nos Jardins. Ela seguia no sentido Vila Madalena quando teria ocorrido a agressão, entre as estações Paraíso e Brigadeiro. O Metrô afirmou não ter registrado nenhuma ocorrência contra “a dignidade sexual de usuário” na data.
Em reportagem publicado em abril deste ano, o G1 revelou que trens do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) registram, em média, seis ocorrências de atentado ao pudor por mês. São em média três casos por mês no Metrô e outros três nas seis linhas da CPTM. O Metrô disse que seguranças uniformizados e à paisana circulam inclusive nos vagões para coibir atitudes irregulares.
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