Dos cinco acusados, pelo menos três cumpriam pena em regime de Albergue.
Foto: Ascom
Policias da Força Tática (Polícia Militar) realizaram uma das prisões mais importantes deste ano em Campina Grande. Não pela ‘quantidade’. Mas o contexto desta história nos permite dizer isso. Leia o texto e saiba por quê.
O Pedido (A sociedade não quer violência)
As guarnições comandadas pelo tenente Mariano, o sargento Assis e o cabo Matias receberam uma informação ‘anônima’ de que um grupo de bandidos armados estava querendo tomar o poder do tráfico na Vila de Santa Rosa. Segundo denúncias, essa gangue tem origens no bairro do Continental e estava ‘tocando o terror’ em Santa Rosa, impondo medo a cidadãos de bem daquela comunidade.
A missão (A FT não ignora chamados)
Quando o sangue de polícia corre na veia não tem quem segure. Eram 23h30 desse sábado, e o perigo não tem hora marcada. A equipe dos comandantes já citados – composta pelos soldados Evandro, Edson, Rei Júnior, Felix, J. Pereira e Josino – posicionou-se para essa guerra urbana sem fim e foi à batalha.
O vacilo (errar diante de policiais experiente é fatal...)
Um elemento que pretendia entrar numa casa deu meia-volta quando viu os policiais posicionados. Foi abordado e questionado pelos PMs por que ele não entrou na residência onde estava seus comparsas. “A gente já sabe, a casa caiu!”, disse a polícia. O olhar rendido e cabisbaixo do indivíduo foi a ‘senha’ para dar início à ação. A casa era aquela mesmo.
A ação (você já assistiu a filmes policiais?)
Sabe aquelas cenas que a gente pensa só existirem em filmes? Pois é. Quando um policial bateu à porta, um homem abriu. Já havia pistolas e espingardas calibre ‘12’ à sua direção. “A casa caiu, a gente já sabe, não adianta reagir porque vai ser pior para vocês. Está tudo cercado!”.
A inspeção (quem procura acha...)
Num primeiro momento, o grupo negou qualquer envolvimento com o crime. Mas os policiais estavam muito bem embasados com as informações que obtiveram. Não passou muito tempo para que os PMs encontrassem aquilo que a campanha do desarmamento oferece até dinheiro em troca.
A divisão (uma pra mim, uma pra tu, outra pra tu...)
Quatro homens no grupo, quatro armas apreendidas. Uma PT Taurus calibre 7.65, uma PT Imbel calibre 380, dois revólveres calibre 38 e munições suficientes para matar todos os policiais daquela operação. E ainda sobraria ‘bala’!
O 'eufemismo' (fazer o quê, né...)
Os policiais encontraram ainda uma porção de uma substância 'muito semelhante' a crack. Quebrada em dimensões convencionais, daria para arrecadar R$ 1.200,00 para o tráfico.
Os nomes (velhos conhecidos da polícia...)
Setores da investigação criminal garantem que a divulgação, num primeiro momento, de nomes de determinadas pessoas presas atrapalha o desenrolar do processo investigativo. Em respeito à tese, vamos resguardar as identificações. Adiantamos, porém, que dos quatro homens presos, três são albergados, segundo informou a polícia. E mostram mais uma vez a ‘eficiência’ do sistema prisional brasileiro.
O arremate
Estudiosos afirmam que o combate ao crime só será eficiente quando o estado, através das polícias e outros setores, ocupar o lugar dominado pelos bandidos. No Continental – antigo território dessa gangue –, o grupo foi forçado a sair por quadrilhas rivais (e de certa forma pelas polícias também, que sempre estão naquela área). Na Vila Cabral de Santa Rosa foi a polícia quem, mais uma vez, ‘chegou junto’ para botar ordem na casa.
A polícia está fazendo a sua parte. Se dependesse apenas dela, ali esse grupo não dominaria nunca mais.
fonte: ParaibaemQAP
Foto: Ascom
Policias da Força Tática (Polícia Militar) realizaram uma das prisões mais importantes deste ano em Campina Grande. Não pela ‘quantidade’. Mas o contexto desta história nos permite dizer isso. Leia o texto e saiba por quê.
O Pedido (A sociedade não quer violência)
As guarnições comandadas pelo tenente Mariano, o sargento Assis e o cabo Matias receberam uma informação ‘anônima’ de que um grupo de bandidos armados estava querendo tomar o poder do tráfico na Vila de Santa Rosa. Segundo denúncias, essa gangue tem origens no bairro do Continental e estava ‘tocando o terror’ em Santa Rosa, impondo medo a cidadãos de bem daquela comunidade.
A missão (A FT não ignora chamados)
Quando o sangue de polícia corre na veia não tem quem segure. Eram 23h30 desse sábado, e o perigo não tem hora marcada. A equipe dos comandantes já citados – composta pelos soldados Evandro, Edson, Rei Júnior, Felix, J. Pereira e Josino – posicionou-se para essa guerra urbana sem fim e foi à batalha.
O vacilo (errar diante de policiais experiente é fatal...)
Um elemento que pretendia entrar numa casa deu meia-volta quando viu os policiais posicionados. Foi abordado e questionado pelos PMs por que ele não entrou na residência onde estava seus comparsas. “A gente já sabe, a casa caiu!”, disse a polícia. O olhar rendido e cabisbaixo do indivíduo foi a ‘senha’ para dar início à ação. A casa era aquela mesmo.
A ação (você já assistiu a filmes policiais?)
Sabe aquelas cenas que a gente pensa só existirem em filmes? Pois é. Quando um policial bateu à porta, um homem abriu. Já havia pistolas e espingardas calibre ‘12’ à sua direção. “A casa caiu, a gente já sabe, não adianta reagir porque vai ser pior para vocês. Está tudo cercado!”.
A inspeção (quem procura acha...)
Num primeiro momento, o grupo negou qualquer envolvimento com o crime. Mas os policiais estavam muito bem embasados com as informações que obtiveram. Não passou muito tempo para que os PMs encontrassem aquilo que a campanha do desarmamento oferece até dinheiro em troca.
A divisão (uma pra mim, uma pra tu, outra pra tu...)
Quatro homens no grupo, quatro armas apreendidas. Uma PT Taurus calibre 7.65, uma PT Imbel calibre 380, dois revólveres calibre 38 e munições suficientes para matar todos os policiais daquela operação. E ainda sobraria ‘bala’!
O 'eufemismo' (fazer o quê, né...)
Os policiais encontraram ainda uma porção de uma substância 'muito semelhante' a crack. Quebrada em dimensões convencionais, daria para arrecadar R$ 1.200,00 para o tráfico.
Os nomes (velhos conhecidos da polícia...)
Setores da investigação criminal garantem que a divulgação, num primeiro momento, de nomes de determinadas pessoas presas atrapalha o desenrolar do processo investigativo. Em respeito à tese, vamos resguardar as identificações. Adiantamos, porém, que dos quatro homens presos, três são albergados, segundo informou a polícia. E mostram mais uma vez a ‘eficiência’ do sistema prisional brasileiro.
O arremate
Estudiosos afirmam que o combate ao crime só será eficiente quando o estado, através das polícias e outros setores, ocupar o lugar dominado pelos bandidos. No Continental – antigo território dessa gangue –, o grupo foi forçado a sair por quadrilhas rivais (e de certa forma pelas polícias também, que sempre estão naquela área). Na Vila Cabral de Santa Rosa foi a polícia quem, mais uma vez, ‘chegou junto’ para botar ordem na casa.
A polícia está fazendo a sua parte. Se dependesse apenas dela, ali esse grupo não dominaria nunca mais.
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