Acusado tem ‘somente’ 47 anos de pena para cumprir. Com o homicídio de ontem, poderá acrescentar mais duas décadas na prisão.
Foto: Divulgação
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Existe uma crença no sistema prisional segundo a qual quem tem muitos anos de prisão para cumprir “mata qualquer um por brincadeira”. E acredite: o adágio tem um grande fundo de verdade.
Por volta das 11h30 desta quinta-feira (8), o preso identificado por Daniel Tancredo, da penitenciária do Serrotão em Campina Grande, deu de cara com um desafeto – o apenado João Batista da Silva – bem na hora do almoço.
Com um espeto artesanal [foto] escondido dentro da roupa, o acusado se dirigiu à vítima e desferiu alguns golpes, um deles bem no coração. A ação não durou mais de 10 segundos. João morreu na hora.
Daniel tem um histórico violento. Não é à toa que foi condenado a 47 anos de prisão, pelos crimes de assalto e homicídio que, segundo a justiça, já cometeu. E como ele é réu confesso no assassinato desta quinta-feira, poderá perder mais 20 anos de sua vida dentro da cadeia. Ou seja, um jovem que não chegou aos 30 anos de idade já ‘deve o dobro’ à justiça.
Pergunta: se o acusado tivesse apenas dois ou três anos de cadeia a cumprir, ele teria dado essa ‘mancada’ dentro do presídio, na frente de tudo e de todos, como se estivesse matando um rato?
Pois é. Às vezes, é concebível o ‘pensamento’ diariamente disseminado no sistema prisional: “fulano de tal não tem mais nada a perder.”
fonte: ParaibaemQAP
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